domingo, 28 de março de 2010
FEIRA ANUAL DE 23 ABRIL
A freguesia de Almoster tem uma Feira anual que é no dia 23 de Abril. Verificamos que a mesma está em declinio de ano para ano. O que será necessário fazer para mudar esta situação? Deixe a sua opinião.
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O que é preciso para dinamizar a feira?
ResponderEliminarSeria muito simples se tivessemos população.
A população que existia nas décadas de 60 e 70 do século passado. Sim do século passado, em que para fugir à miséria e não vislumbrando futuro nesta terra e diga-se neste País que teimava em maltratar seus filhos, este tiveram de emigrar e comer o pão que o diabo amassou, como o povo costuma dizer.
Hoje, podemos dizer, que a vida melhorou substancialmente, também nesta terra em que já temos vias de comunicação aceitáveis e bens de consumo essenciais para se viver com dignidade.
Mas não temos pessoas. É uma pena ver quantas crianças temos na nossa escola. Que futuro para esterra? É mesmo só para se morrer.
Por isso digo e repito. Para se fzerem Feiras, Festas e outros eventos identicos é preciso haver pessoas. Sem estas nada feito. E digo com amargura que não vi, nem vejo que o nosso poder local tenha feito algo para contrariar esta situação lamentável.
Fica na nossa História. Criaram-se infra-estruturas quando já não havia gente. Agora assistimos ao definhamento da Feira e das Festas
Caro(a)flordeliz:
ResponderEliminarTodos sabemos que temos pouca população, mas deixe-se de péssimismos. Nós já ouvimos essa cassete muitas vezes. Vamos é apresentar ideias e não só bota-abaixo.Certo? Não vale apena chorar sobre leite derramado. Com a sua mentalidade não vamos a lado nenhum.Porque não começa por dar o exemplo e nesse dia em vez de ficar a ver televisão com as pantufas calçadas e também ir "enfeirar"? Vai ver que ate vai gostar.Lá nos encontramos!...
Sr. comentador "com ideias?...", se as têm apresente-as que é seu dever de cidadão.
ResponderEliminarQuanto a interpretar o meu comentário de bota abaixo, é a sua interpretação, eu apenas constacto um facto real e inatacável da falta de população, que tem como consequência o declínio da Feira de Abril, tal como é conhecida a nível Nacional.
Quanto a estar presente, garanto-lhe que é um hábito que adquiri desde criança, e la estarei, sempre que as minhas actividades profissionais o permitam.
Ora bem,como cidadão de Almoster e como amigo desta terra, venho dar uma pequena sugestão acerca da Feira de Abril 23.Parece-me que há uma grande desorganização nesta feira dos 23 de Abril, por culpa, em grande parte, pelos feirantes que só lá vão uma vez por ano. A feira tem recinto próprio. É de lamentar que tudo seja local para vender desde os acessos a feira bem com ao longo da estrada n. 3250 e também nos quintais dos vizinhos. Há que pôr cobro a esta bandalheira. Todos os vendedores têm que estar legalizados perante a Câmara de Alvaiázere e para vender nos sitios certos préviamente autorizados. O recinto da feira está demarcado.Surprende que as autoridades autorizem a venda nos passeios da estrada nacional. Há que acabar com isto. Concluindo: A feira no lugar próprio, a estrada para o transito e os passeio da mesma para os peões e a berma da estrada para o estacionamento dos carros.!
ResponderEliminarUm abraço.
Mais uma achega para este tema tão interessante.
ResponderEliminarQuando é que a rua que liga a estrada nacional 350 ao recinto da feira,junto da casa Rodrigues, fica livre de feirantes,(ciganos, marroquinas e outras lixaradas) para as pessoas poderem passear livremente?
Apoio sem reservas as opiniões dos comentadores "Ideias e Cigano...".
ResponderEliminarA estrada 350 e as ruas de acesso à Feira devem ficar completamente desobstruídas de vendedores para que as pessoas se possam movimentar livremente.
Aproveito para solicitar à C. M. de Alvaiázere, uma vez que é a organizadora, segundo o Jornal O Alvaiazerense de 31 de Maio do corrente ano, que tenha em conta este nosso pedido para bem de todos.
Só é pena que este ano seja a uma sexta-feira porque se fosse ao fim de semana o exito seria mais previsível.
É só para rectificar uma data no meu anterior comentário.
ResponderEliminarOnde se lê "O Alvaiazerense de 31 de Maio, deve ler-se, O Alvaiazerense de 31 de Março...
Aproveitei a minha estadia em Almoster, nesta Páscoa, infelizmente a minha vida profissional mantem-me longe dela, fui tomar café á Ponte e aproveitei para dar uma espreitadela ao local da feira dos 23. Fiquei triste com o que vi: total abandono. Parece que não tem dono, que não há junta ou câmara. Ainda tenho presente a minha juventude em que a feira de Abril era um dia de grande agitação para mim. Era aquele dia em que sevia o que nunca se via. Os altifalantes a fazerem barulho, o pifaro ou a corneta que os meus pais nesse dia me compravam, o coelho que se ia comer no meio dos pinheiros, era o pirolito que, geralmente aí bebia, na taberna que se encontrava debaixo duma oliveira. Enfim, fiquei triste por me lembrar do passado e ver que em Almoster está tudo a cair.Até quando?
ResponderEliminarO Abandono é total, é verdade. Mas não é só a junta a culpada. Até a comissão da capela da Ponte não consegue consertar os ferros que colocou á volta do cruzeiro que está no recinto. Segundo me informaram aquilo já foi aldrabado quando foi construido.
ResponderEliminarNestas e noutras é que se vê o tipo de gente que vive em Almoster. Todois de nariz esticado mas cabeça... só para o boné!
Realmente o que não falta em Almoster são informadores, pena é que nem sempre a informação é genuína e eis que surgem intrigas e falsas questões quem em nada beneficíam o bom nome da terra... Aquilo que é motivo de orgulho desmorona-se automaticamente, problemas são levantados, mas respostas, soluções, essas nem vê-las, porque existam problemas ou não, o que interessa é criticar tanto o que é bom como o que é mau, mas dar um passo em frente rumo ao futuro, dá muito trabalho e xatices e finalmente quando alguem o tenta fazer, outrém critica e não de forma construtiva, o seu objectivo é sempre desmotivar o trabalho de quem dá a cara por alguma razão... deixem os preconceitos de lado, ninguem tem de gostar de toda a gente, mas todos devemos saber o que é o respeito!
ResponderEliminarNinguém falou no fontanário que está partido, nas árvores que não têm sido bem tratadas etc.etc.Há uma esperança que o novo executivo da Junta de Freguesia, porque não também a Assembleia de Freguesia,(afinal eles todos em conjunto representam a freguesia de Almoster)e com a ajuda da Câmara Municipal, se debrucem sobre este assunto e tentem encontrar uma solução para este estrado deplorável em que se encontra o recinto da Feira dos 23.Vamos todos pensar, mas pensar a sério. Não vamos estar á espera que outros façam o que nos compete a nós.Depois, a nossa presença na feira, por certo que irá completar o resto.Vamos a isto caros amigos!
ResponderEliminarA feira dos 23 de abril, durante muitos anos,realizava-se no Arneiro e não no actual lugar de Ponte Nova. Entretanto o Municipio de Ourém começou a aplicar taxas pesadas em todos aqueles que iam vender no Arneiro.
ResponderEliminarHouve um chamado José Domingues,proprietário dos actuais terrenos, senhor abastado e bairrista, que num dia da feira dos 23 de Abril, aquando a chegada dos cobradores de impostos de Ourém, e perante a revolta de quem vendi,Alto e para que todos ouvissem disse: "Passem para aquele lado do rio e façam a feira na minha propriedade que lá ninguém paga nada." As pessoas passaram e a feira continuou a ser sempre deste lado até ao presente. Isto., segundo a tradição passou-se há mais de 300 anos.
Durante muitos anos a feira dos 23 era conhecida, e ainda é, pela feira do Arneiro. Todas as publicações, nomeadamente o Borda Dàgua anunciava esta feira,até á década de 80, como do Arneiro. Própriamente os vendedores que utilizavam altifalantes para vender os seus artigos utilizavam expressões com estas:" Oh bom povo do Arneiro!(...)"; "estamos aqui no Arneiro com material vindo directamente da fábrica(...)",etc etc.E diga-se em abono da verdade que as pessoas do outro lado do rio Nabão sempre acarinharam esta feira e sempre foram mais entusiastas que os de Almoster.
ResponderEliminarPrometo voltar com mais dados curiosos. Até breve.
A feira dos 23 de Abril era um local de encontro expecial da freguesia de Almoster e arredores. Nesse dia da parte da tarde ninguém trabalhava nesta redondezas. Quem o fazia era criticado. Nesse dia o ponto de encontro era neese local. Vinham pessoas de muitos lados e aqui convivia-se. Era no tempo em que as pessoas ainda falavam umas com as outras...Não ir á feira de Abril era sinónimo de pessoa ou miserável ou que não tinha amigos ou que não tinha uns centavos para gastar. Bons tempos estes! Que saudades!
ResponderEliminarDia 16 deste mês de Abril há Assembleia de Freguesia de Almoster á noite. Vê o edital na sede da junta.
ResponderEliminarCompleto a informação sobre a Assembleia de Freguesia. A sessão é ás 21,00 horas.
ResponderEliminarA Feira dos 23de Abril é um motivo de amor. Ou se ama e gostamos dela ou não amamos e passa a ser uma feira tão igual ás outras. Foi uma questão de amor que os nossos antepassados fizeram dela o que já foi. Com amor, viva a feira dos 23 de Abril!
ResponderEliminarA titulo de contribuir para tornar pública a história da nossa feira dos 23, informo que foi o Sr. António Pereira, da Ponte Velha, mais conhecido pela alcunha de "Jeová", que tomou a iniciativa, em colaboração da Junta de Freguesia da altura, de informar as vária publicações, que se referiam á feira dos 23, que a mesma não se realizava no Arneiro mas sim na Ponte Nova, freguesia de Almoster, concelho de Alvaiázere. Todos juntos podemos tornar a feira dos 23 ainda maior e melhor. Este é um exemplo que deveria ser seguida por todos em Almoster. Não só neste caso mas em todos. Não estar só á espera que outros façam par depois termos motivo para criticar.
ResponderEliminarCumprimentos a todos.
È bem verdade que em Almoster há poucas pessoas e que os equipamentos sociais vieram tarde. Não culpo este ou aquele. Daria muitas páginas de descussão e de opiniões e não se chegava a lado nenhum em concreto. Mas há uma verdade que não se descute. Os equipamentos sociais existem mas as pessoas de Almoster não as utilizam! O mesmo acontece com a feira dos 23, não me refiru só á feira anual mas também á feira mensal. Quem por lá passa vê que a maioria que lá está, na maioria das veses é de fora da freguesia. Refiro-me tanto a novos como a idosos. Verificamos isto em tudo. Parece que vivem envergonhados,escondidos, sózinhos,desconfiados, apáticos, á espera que os outros façam, etc..
ResponderEliminarBoa tarde até ao dia 23.
Há muito a fazer pela feira de Abril. Desde a arrumação dos feirantes, até ao cuidar do recinto. Não podemos fazer tudo de uma vez. Foram muitos anos de desleixo por parte da nossa junta de freguesia. Não vou tecer comentários porque todos conhecemos quem esteve na Junta nos últimos anos. Não vamos já pedir milagres ao novo Presidente da Junta. Ele tem força de vontade mas, além do "calo" ainda está a começar a arrumar a casa e como todos sabemos os elementos da Assembleia de Freguesia só conhecem a freguesia nas eleições mas só naquilo que pode dar votos no imediato. Do resto não sabem nada nem querem saber. Só interresa as próximas eleições. Temos que esperar mas não sentados e a dormir. Esperar mas a mexer e a pensar. Ficamos á espera porque, pelo menos, a actual junta sabe e é capaz de pensar.
ResponderEliminarEsperamos para ver o que sai da junta nova este ano. Ver para crer!...
ResponderEliminarAlguém disse um dia que " quem não sabe a história de Portugal não o pode amar". Também isso se aplica á nossa feira de Abril. Quem não sabe a sua história não a pode amar. Por este motivo tive o cuidado de escrever neste blog um pouco da história, resumida, da feira de Abril na Ponte Nova. O que aqui escrevo foi me contada pelas pessoas mais antigas da freguesia e também foram observadas pela minha minha pessoa. Não sou dono da verdade toda e poor esse motivo peço a todos aqueles que saibam qualquer coisa sobre a feira que o escrevam neste blog. Assim poderemos transmitir aos mais novos o porquê e para quê a realização desta feira. Perguntem aos vossos pais, aos vossos avós e aos vosssos amigos e tornem-no público. Certo estou que assim estamos a prestar um bom trabalho á freguesia de Almoster.
ResponderEliminarUm abraço a todos.
A feira dos 23 foi,em tempos,uma grande feira de bois,cabras,ovelhas,porcos,etc..Também se vendiam aves de capoeira.Com a proibição das feiras de porcos com o aparecimento da peste suina africana, ficou reduzida apenas aos outros animais já referidos.Com a introdução de rigorosos controles sanitários aos poucos a feira de gados terminou. Na feira de Abril, o ponto alto no comércio de animais,eram bois e vacas. E porquê? As pessoas compravam o gado na feira anterior, criavam os mesmos durante um ano e no ano seguinte, na feira de Abril, feitas as lavouras na nossa região - note-se que não havia tractores - e iam aí fazer a sua venda. Era um ritual que se mantinha todos os anos. Na feira não se vendia apenas animais. Também se vendiam outros artigos. Não seria muito aconselhável passar com as animais pelo meio das pessoas e das diversas tendas. Por este motivo a entrada dos gados fazia-se ou pelo acesso que vem de São Jorge para as pessoas do outro lado do rio e para os habitantes de Almoster o acesso era feito pelo caminho, hoje em calçada, que liga a feira ao lugar de Ponte Velha.(Aos senhores que estão a criar os nomes das ruas da freguesia chamo a atenção para este facto).A feira dos animais realizava-se ao fundo, junto ao rio Nabão.Ainda lá se encontra um cais para carregar os animais para cima dos carros. Só os bois,devido á sua corpulência e ao seu perigo,é que tinham lugar mesmo ao fundo da referida estrada da Ponte Velha.A feira dos 23 chegou a ser a maior da região no volume de gado presente e negociado.
ResponderEliminarGRANDE FESTA EM SÂO JORGE - FREIXIANDA. ESPERAMOS PELA TUA VISITA!
ResponderEliminarDIA DA FEIRA DOS 23 DE ABRIL. DO OUTRO LADO DO RIO.
O Homem, em qualquer latitude do mundo, procurou sempre a ajuda divina para as suas aflições e fraquezas. Sempre foi assim e sempre será. A população de Almoster e arredores continuará a ser igual. Como todos os que vão á Feira de Abril sabem que se realiza no lugar de São Jorge, do outro lado do rio, anualmente, no dia 23 de Abril, a Festa em em honra de S.Jorge. Festa religiosa. Esta festa vem dos tempos em que a feira era no outro lado do rio, no Arneiro. Já expliquei porque passou para este lado. Também já expliquei porque é que a feira dos 23 era forte no comercio de vacas e bois. Antigamente as pessoas invocavam a protecção divina para os seua animais. Faziam também as suas promessas a São Jorge proector do gado vacum. Todos os anos, era vulgar ver os criadores com os seus animais na procissão e também se via durante a tarde junta de vacas a darem várias voltas á capela de são Jorge. Hoje tudo desapareceu porque já não há criadores desta espécie de animais. Para quem não sabia aqui fica a explicação porque a festa se realiza sempre no dia da Feira de Abril. Na pequena capela existente no recinto da feira, dedicada a nossa SENHORA DA CONCEIÇÃO também aí existe uma pequena imagem de são Jorge.
ResponderEliminarPorque é que a Junta de Freguesia de Almoster não faz publicidade á feira dos 23 de Abril? Seria uma forma de lembrar a mesma e dessa maneira trazer mais visitantes. Creio que há muitas pessoas que já não se lembram da feira de Abril.Pelo menos um cartaz como fazem relativamente á festa em São Jorge do dia 23 de Abril. Aqui fica a sugestão.
ResponderEliminarEu vou á feira de Abril comprar uma corneta! Vai cá ser um chinfrim!...
ResponderEliminarEu já conbinei com um amigo ir á feira de Abril. Vamos por essa 10 horas, damos uma volta pela feirae se encontrar alguma coisa que me faça falta compro.Pelo meio vou beber um copo com os amigos.Almoço na feira naquelas barracas de comes e bebes, meio frango para cada um e uma litrada do tinto. Depois vou tomar a bica ao café da ponte. De tarde vou até á festa de S.Jorge. Compro um bolo, se houver, bebo mais um copo e venho novamente até á feira mais um amigo, mais um dedo de conversa. Para o meio da tarde sai uma fartura e um branquinho. E está feita a feira para mim. Tudo ainda pode acontecer. Geralmente por volta das seis da tarde começam a chegar os empregados das diversas repartições, mais umcafé, dois dedos de conversa e...vou para casa. Um abraço e até 6º feira na feira de Abril.
ResponderEliminarE eu vou comprar um pífaro...
ResponderEliminarCaro Almosterense, divulgue aos seus amigos a Feira de Abril. Não tenha vergonha de defender a sua terra. É pequena mas é nossa!
ResponderEliminarAssim é que é. Muitos parabéns ao autor do cartaz!
ResponderEliminarA festa de São Jorge realiza-se no dia 23 e 24 de Abril. Um bonito cartaz com o programa da festa...e completo. É este o cabeçalho do programa: " TRADICICIONAL FEIRA DE ABRIL FESTA ANUAL EM HONRA DE S:JORGE 23 . 24 / ABRIL 2010 PROGRAMA (...).
Assim é que se defende o que é nosso. Parabéns comissão festa de S.Jorge! Um abraço
Aliás as pessoas do outro lado do rio são mais bairristas, mais sociáveis. Almoster tem muito a aprender com eles.Tão perto e tão diferentes!
ResponderEliminarSe fossem eles a gerir a feira outro galo cantaria!
Hó rapaziada da mini (cerveja), na feira também há! As mini-saias ficam cá para os mais velhos!!!...
ResponderEliminarUma história com um pouco de humor também fica bem no meio de tanta coisa séria que neste blog já se escreveu. Vou contar um facto que se passou comigo há vários anos atrás. Por motivos que já não me lembro só fui á feira ao fim da tarde. Estava um dia chuvoso e de tempos a tempos caíam umas grandes bategas de água. Estava uma aberta e deixei o guarda-chuva no carro. Quando estava no fundo do recinto apertou uma chuvada daquelas de se ficar todo molhado em pouco minutos. Eu e outros fugimos para debaixo duma taberna ambulante coberta com um pano. A chuva era tanta que de vez em quando o dono, com um pau, tinha que tirar a água que se ia acumulando no pano que ameaçava, com o peso, alagar a barraca a todo o momento. Como eu foram vários os que fizeram o mesmo. Refúgio adequado para uma tarde chuvosa! A chuva não parava. Começaram a formar-se vários grupos de amigos, conhecidos e desconhecidos. Copo daqui, copo dali,e acabámos por despejar o resto do vinho que estava dentro do pipo. Acabado o vinho e a mercadoria vendida,o dono da barraca vá de começar a arrumar a tenda e, delicadamente, ir empurrando os clientes para a rua. O homem implorava para nos irmos embora, nós implorávamos para não fechar a tenda. O tempo ia passando, a chuva continuava a cair. Nós, vendedor e clientes ficámos sózinhos em todo o recinto. Tudo se tinha ido embora. Perante esta situação e com tanta insistência do homem da barraca lá tivemos de sair para a chuva para apanhar uma molha, como se costuma dizer, "até aos ossos". O vendedor estava, por um lado, aborrecido por não ter que vender e ter que nos aturar; Por outro lado ficou contente por ter sido a primeira vez que consegui despachar toda a mercadoria que tinha trazido para vender na feira.
ResponderEliminarSão estas e outras histórias reais que fazem com que se recorde com saudade a feira de outros tempos.
Hoje todas as pessoas andam sempre a correr, procurando algo, que acaba, mais tarde ou mais cedo, no psiquiatra agarrados a quantidades enormes de sedativos e mesmo assim infelizes.
ResponderEliminarNos tempos da minha meninice o dia era uma grande festa aguardada com grande ansiedade por grandes e miúdos. De tarde, as escolas de Almoster fechavam porque todos os pais queriam levar os filhos com eles para a Feira. A pequenada agradecia. Além de ser um dia de falta era um dia diferente. Todos conviviam. Novos e adultos. Mesmo quem não tinha nada para comprar ia ver os amigos que já não via há muito tempo. Convivia-se. Não havia sedativos. As pessoas eram mais alegres! Que saudades desse tempo meu Deus!
A feira de Abril já se realizou. Foi uma grande feira. Almoster está de parabéns. Foi pena que a pouca vergonha dos outros anos se voltou a repetir. Havia muito espaço na feira e a rua de acesso á mesma se encontrava atafulhada de feirantes bem como a estrada nº350. É pena que ninguém tenha feito nada para acabar de vez com isto. Ficamos sempre com a esperança de que, para o ano, esta pouca vergonha não se volte a repetir.
ResponderEliminarLamentável meu caro feirante.
ResponderEliminarApesar de todos os comentários neste blogue favoráveis à libertação das ruas de acesso, verificámos que foi mais do mesmo. É pena e pior ainda será se aqueles que ocuparam o espaço legal tiveram de pagar e os que atravamcam os acessos são perdoados, ou melhor, esquecidos. Aguardamos respostas.
Se assim for, é óbvio que a situação irá sempre repetir-se, porque, neste caso, o crime compensa.
Parabéns á comissão da capela da Ponte Nova porque reparou e pintou o cruzeiro que estava muito abandonado. Á Junta de Freguesia e Á Cãmara dou os meus sentimentos pelo desleixo e incompetência que mostraram.A bandalheira do costume. Limitaram-se a fazer o mesmo que os anteriores: Cortar algumas ervas maiores no recinto. A montanha pariu um rato!
ResponderEliminarVolta José Rosa, estás perdoado!...
ResponderEliminarSr. Mudança de Moscas,
ResponderEliminarEstá muito enganado, quem pintou o cruzeiro, retirou os ferros partidos e arranjou e pintou a fonte foi a Junta e não a comissão da capela. Se tem duvidas pergunte-lhes. Devia informar-se melhor antes de falar...
Concordo totalmente com o que diz o Flor de Liz. Este ano quem entrava na feira pelo lado do Manuel Rodrigues era presenteado com uma limpeza a seco no nariz e nas orelhas por um tendeiro que se dignou pendurar na sua tenda roupa mesmo no centro do caminho. Assim é que é. Quando cada um faz o que quer e os responsáveis pela feira não se preocupam!...
ResponderEliminarComo é da tradição a Festa de S.Jorge também se realizou este ano no dia da Feira de Abril. Não com o significado de muitos anos que já lá vão.Mas, para mim, teve um dado curioso. Foram atirados foguetes. Confesso que gostei. Foi agradável ouvir á distância os mesmos, coisa que, quer por legislação actual, quer por questões economicistas já não havia. Estão de parabéns a comissão da festa de S. Jorge.
ResponderEliminarQuem foi SÂO JORGE?
ResponderEliminarhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=S%C3%A3o_Jorge&oldid=19850514
Na feira de Abril há sempre algo engraçado que nos desperta a curiosidade. Eram cerca de 20,30 horas estava no supermercado da Ponte nova e ao sair fui dar uma volta pelo recinto da feira. Além do lixo que os feirantes, vergonhosamente, deixam espalhado por tudo quanto é sitio, observei que perto do rio nabão havia uma taberna ambulante e que aí ainda resistiam 9 pessoas comendo e bebendo e que se continuavam a assar frangos. Para eles a feira ainda ia continuar! Estavam com pena de ir para casa!
ResponderEliminarbem, tenho andado a ler estes comentários acerca desta feira, e sinseramente há alguns que têm razão, agora outros nao têm ideia do que dizem.
ResponderEliminarNão sou da terra, tenho familia aí e talvez consiga ver as coisas de maneira diferente. Sabem criticar, mas se começassem a tomar medidas seria muito melhor. tudo bem que quanto ao assunto dos marroquinos e vendedores se porem na beira da estrada a vender, sim, nao se deve, é proibido, e se a Camara Municipal de Alvaiázere fiscaliza-se, seriam punidos, nisso concordo com voçês, agora o que é que o Alvaiazerense, e a Junta puderam fazer contra isso ? NADA, porque isso é assunto da Câmara meus amigos.
e como há alguém a dizer que são construidas infa-estruturas depois de estar tudo perdido (temos o exemplo da ASCRA, nao só está a dar apoio a muito que necessitam, como está a trazer algumas pessoas que se foram embora de Almoster e que estão a voltar.
Por isso meus amigos, nao levem a mal, mas ganhem juizo, e em vez de virem par aqui criticar, e passar a vida a dizer mal de toda a gentye, deêm ideias.
BYE BYE
A propósito de bandalheira. Mandem consertar a placa que diz mercado.Certo?
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